HAQAA2 foi executado num cenário político em mudança, que também foi grandemente afectado pela pandemia global. A iniciativa adaptou-se, numa tentativa de responder a novas exigências que surgiram na Parceria Estratégica África-UE. Por exemplo, o Acordo de Comércio Livre Continental Africano (AfCFTA), que visa criar um mercado continental único de bens e serviços, com livre circulação de pessoas de negócios e investimentos, é uma prioridade crescente. A harmonização e integração do ensino superior é de relevância directa para a implementação deste acordo, uma vez que abre caminho ao reconhecimento de qualificações e diplomas além fronteiras e à mobilidade e estudantes, pessoal académico e profissionais.

Neste contexto, a Componente Política do HAQAA2 foi muito reforçada, e dentro dela, uma abordagem mais precisa e oportuna de apoio ao CESA que incluiu actividades de formação académica e de políticas públicas que deram um contributo mais forte para a realização dos objectivos do CESA e também posicionou o HAQAA2 como uma contribuição directa para o AFCFTA do ponto de vista do ensino superior. Estas actividades baseiam-se no pressuposto de que a garantia de qualidade, que é o tema principal do contrato HAQAA2, é efectivamente uma peça importante do quadro de integração continental, que deve ser contextualizada e interligada com outras áreas importantes (reconhecimento de diplomas e estudos, mobilidade, etc.).